Olimpíadas
Com piscinas fechadas, Ana Marcela usa aparelho para “nadar” no seco
Classificada para os Jogos de Tóquio, maratonista aquática do Time Ajinomoto treina forte para se manter bem mesmo com a quarentena
São Paulo, junho de 2020 – Em tempos de limitações nas condições de treino por causa das restrições de contato social para evitar a disseminação do novo coronavírus, a adaptação tem sido fundamental para os atletas. Com vaga garantida para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, em Tóquio, no ano que vem, a maratonista aquática Ana Marcela Cunha não tem poupado esforços para se manter em alto nível apesar da quarentena.
Com a proibição do uso de piscinas imposta pelas autoridades brasileiras, a atleta do Time Ajinomoto está “nadando” no seco. Isso graças a um equipamento ergonômico no qual é possível simular a movimentação e o esforço feito pela nadadora na piscina. “A Ana não usa apenas equipamentos de ginástica como medicine ball, querobel e elásticos de todas as tensões. Solicitamos e conseguimos do COB (Comitê Olímpico do Brasil) um VASA, equipamento que coloca o atleta na horizontal, mesmo sentido em que ele aplica a força na água. Esse aparelho tem adaptações de elásticos e cada intensidade gera uma tração. Você consegue fazer séries por tempo, com número de repetições, com mais intensidade de potência, de resistência…”, explica Fernando Possenti, técnico de Ana Marcela. “A maioria dos esportes é no meio terrestre e na vertical, o nosso é no líquido e na horizontal, é complicado treinar fora d’água. O que fizemos foi nos cercarmos do maior número possível de aparelhos que ela pudesse ter em casa”, acrescenta.
Possenti acha que o adiamento dos Jogos foi inevitável e que os reflexos disso sobre os atletas ainda não estão completamente definidos. “Vai afetar cada um de maneira diferente, tem relação com a especificidade do esporte, com a idade do atleta. A questão para avaliar isso não é presente, é futura: quanto tempo mais isso vai durar? O impacto é proporcional ao tempo que ficarmos nessa situação. Mas conhecendo a Ana, vendo como ela está reagindo, se cuidando, cuidando da nutrição, como ela, mesmo sem nadar, tem cuidado do peso fazendo todos os exercícios que o preparador físico passa e mais um pouco, acho que ela vai se manter bem”, ressalta.
Ana Marcela também está confiante. “Neste período de pandemia estou conseguindo me exercitar diariamente. Não vejo a hora de voltar aos treinos regulares e poder me preparar melhor para competir em nível mundial, até porque a FINA já reagendou algumas provas do Circuito Mundial 2020 para o segundo semestre e quero ir com tudo para brigar por mais um título”, diz a maratonista aquática dona de 11 medalhas mundiais (cinco de ouro, duas de prata e quatro de bronze).
A retomada das competições internacionais ainda está indefinida. Se tudo der certo no controle da pandemia no mundo, o primeiro evento previsto no calendário da Fina (Federação Internacional de Natação) atualmente é o Mundial Junior de Águas Abertas, de 22 a 24 de agosto, em Seychelles, arquipélago na costa da África.
Projeto Vitória
O Time Ajinomoto faz parte do Projeto Vitória, iniciativa criada pela empresa em 2003, no Japão, e que chegou no ano passado ao Brasil com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do esporte nacional. Os mais de 20 atletas e paratletas que compõem o grupo recebem suporte relativo à nutrição e aos benefícios da ingestão de aminoácidos por esportistas de alto rendimento. O Projeto Vitória é parceiro do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e apoiador do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro).
Sobre a Ajinomoto do Brasil
Presente no Brasil desde 1956, a Ajinomoto do Brasil se empenha em oferecer produtos de qualidade tanto para o consumidor como insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, esportiva, farmacêutica, de nutrição animal e agronegócios. Atualmente, a unidade brasileira é a terceira mais importante do Grupo Ajinomoto fora do Japão, atrás apenas da Tailândia e dos Estados Unidos. A linha de produtos da empresa voltada ao consumidor é composta pelo tempero umami AJI-NO-MOTO®, AJI-SAL®, Tempero SAZÓN®, Caldo SAZÓN®, RECEITA DE CASA™, HONDASHI® e SABOR AMI®, além das sopas individuais VONO® e da linha de sopas cremosas e claras VONO® Chef. Também se destacam os refrescos em pó MID® e FIT Zero Açúcar, o azeite de oliva extra virgem TERRANO™ e o azeite de oliva tipo único TERRANO™, os produtos da marca Satis!®, que incluem molho shoyu e as linhas Tempera e Empana, Tempera e Dá Molho e Tempera e Dá Liga, além de aminoVITAL® GOLD, produto composto por nove aminoácidos essenciais para a recuperação de atletas e entusiastas do esporte. No Brasil, a companhia também atua no segmento de food service (alimentação fora do lar). Com quatro unidades fabris, localizadas no estado de São Paulo, nas cidades de Limeira, Laranjal Paulista, Valparaíso e Pederneiras, e sede administrativa na capital, emprega cerca de 3 mil funcionários e atende tanto ao mercado interno como ao externo. A Ajinomoto, multinacional japonesa com sede em Tóquio, é líder mundial em aminoácidos. O Grupo Ajinomoto obteve um faturamento global de US$ 10,1 bilhões e nacional de R$ 2,2 bilhões no ano fiscal de 2018. Atualmente, está presente em 35 países, possui 121 fábricas e cerca de 34 mil funcionários em todo o mundo. Para saber mais, acesse www.ajinomoto.com.br.
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